Sábado à tarde, estava eu na fila da padaria, quando o pedido do sujeito a minha frente me chamou a atenção:
- Me vê quatro pães franceses, por favor!
“Por que pães franceses?” – pensei – “Eles não foram feitos aqui no Brasil?”
Comecei a matutar uma coisa: “Minha esposa e eu somos brasileiros. Se a gente for viajar pra França e ela engravidar lá, ou seja, se a criança for feita lá, e depois nascer no Brasil, ela será francesa ou brasileira?”
Óbvio que brasileira. Portanto, meu raciocínio em relação ao pão, estava errado.
Mas o fato do pão feito aqui ser chamado de francês, continuava a me incomodar.
Comentei com a minha esposa e ela disse:
- O pão é chamado de francês porque a sua receita veio da França. Entendeu?
Eu tive que contestar:
- Você quer dizer que se você engravidar aqui no Brasil, no dia em que a gente estiver usando as “receitas” do Kama Sutra, que é um livro indiano, nosso filho será indiano?
- Claro que não!
- Então, sua teoria também está errada. O pão francês é uma propaganda enganosa!
Depois que a minha esposa me mandou “à merda”, resolvi que não mais pensaria sobre o assunto. Sentei pra assistir tv, quando ouvi um "chamado" vindo da rua:
- Pamonha, pamonha, pamonha. Pamonha de Piracicaba!
Fui até o carro e pedi duas pamonhas. Na hora de pagar, perguntei, só pra tirar um sarro:
- Quer dizer que essa pamonha é de Piracicaba?
- Ohhh! É de lá sim!
O carro foi embora e eu entrei em casa. Quando abri o saquinho, bateu um cheiro horrível: as pamonhas estavam azedas.
Levando em conta a distância entre Atibaia e Piracicaba, que o carro da pamonha é tão velho que não deve passar dos 80km por hora na pista e que as pamonhas haviam azedado, só pude chegar a uma conclusão: aquelas pamonhas tinham vindo mesmo de Piracicaba!
- Me vê quatro pães franceses, por favor!
“Por que pães franceses?” – pensei – “Eles não foram feitos aqui no Brasil?”
Comecei a matutar uma coisa: “Minha esposa e eu somos brasileiros. Se a gente for viajar pra França e ela engravidar lá, ou seja, se a criança for feita lá, e depois nascer no Brasil, ela será francesa ou brasileira?”
Óbvio que brasileira. Portanto, meu raciocínio em relação ao pão, estava errado.
Mas o fato do pão feito aqui ser chamado de francês, continuava a me incomodar.
Comentei com a minha esposa e ela disse:
- O pão é chamado de francês porque a sua receita veio da França. Entendeu?
Eu tive que contestar:
- Você quer dizer que se você engravidar aqui no Brasil, no dia em que a gente estiver usando as “receitas” do Kama Sutra, que é um livro indiano, nosso filho será indiano?
- Claro que não!
- Então, sua teoria também está errada. O pão francês é uma propaganda enganosa!
Depois que a minha esposa me mandou “à merda”, resolvi que não mais pensaria sobre o assunto. Sentei pra assistir tv, quando ouvi um "chamado" vindo da rua:
- Pamonha, pamonha, pamonha. Pamonha de Piracicaba!
Fui até o carro e pedi duas pamonhas. Na hora de pagar, perguntei, só pra tirar um sarro:
- Quer dizer que essa pamonha é de Piracicaba?
- Ohhh! É de lá sim!
O carro foi embora e eu entrei em casa. Quando abri o saquinho, bateu um cheiro horrível: as pamonhas estavam azedas.
Levando em conta a distância entre Atibaia e Piracicaba, que o carro da pamonha é tão velho que não deve passar dos 80km por hora na pista e que as pamonhas haviam azedado, só pude chegar a uma conclusão: aquelas pamonhas tinham vindo mesmo de Piracicaba!