sábado, 8 de agosto de 2009

A Lei anti-fumo e a maconha

Desde o dia 7 de agosto é proibido fumar em ambientes coletivos, públicos ou privados, em todo o Estado de São Paulo.

Fiquei pensando o que aconteceria se depois dessa Lei anti-fumo, também fosse aprovada uma Lei de Descriminalização da Maconha. Como a lei anti-fumo proíbe apenas o uso de cigarros e derivados do tabaco em locais fechados, a maconha, que nada tem a ver com tabaco, estaria liberada. Imagina a situação:

Dois nóias sentados num restaurante, na mesa 14, fumam um baseadinho básico pra abrir o apetite enquanto esperam a comida. Chega um fiscal da vigilância sanitária com um nariz maior que o do Rafinha Bastos.

Fiscal: - Eu tenho certeza de que há alguém fumando escondido por aqui. Meu faro nunca falha!

Um dos nóias chama o fiscal narigudo e diz:

Nóia 1: - Aí truta, firmeza? Ó, é o seguinte. Tinha dois tiozão aqui do lado e eu ouvi eles dizendo que ia fumar um cigarrinho escondido lá no banheiro. Num tô querendo ser cagueta não, mas acho uma puta falta de respeito com a lei. Tá ligado?

Fiscal: - Obrigado pela informação, meu bom rapaz. Se mais gente pensasse como você, o Mundo estaria muito melhor.

Nóia 1: - Sóóóóóó!

Nóia 2: - Podes crê!

Dentro do banheiro, os meliantes são pegos com a boca na botija, ou melhor, no cigarro.

Fiscal: - Ahááááááááá! Peguei vocês!

Fumante 1 (escondendo algo atrás do corpo): - O quê? Não, não é nada disso que o senhor está pensando!

Fiscal: - Aé? E o que é que você está escondendo aí?

Fumante 2: - Não mostra! Não mostra pelo amor de Deus!

Fiscal: - Ou você prova que isso não é um cigarro ou vou ser obrigado a comunicar ao dono do estabelecimento que há dois indivíduos fumando escondidos por aqui. E depois que ele receber a multa, com certeza, vai expulsar vocês dois a ponta pés!

Fumante 1: - Tudo bem, eu mostro. Mas, o senhor tem que me prometer que não vai me perguntar nada sobre o que ver. Promete?

Fiscal (achando o pedido estranho): - Prometo!

O fumante 1 abre a mão. Há um batom vermelho em sua palma.

O fiscal pede desculpas. Antes de sair, porém, percebe que a boca do fumante 2 está com marca de batom. Ele enche o pulmão como quem vai fazer uma pergunta, mas é interrompido pelo fumante 1.

Fumante 1: - Ah! Sem perguntas, você prometeu!

O fiscal sai do restaurante e vai embora assustado com a última descoberta. Lá dentro, os dois caras da mesa 14 que fingiam ser nóias dão risada:

Nóia 1: - Que fiscal trouxa! Hahahaha!

Nóia 2: - Muito boa essa sua ideia de disfarçar o cigarro enrolando ele no papel de seda. Hahahaha!

5 comentários:

  1. Nossa Paulo, ri demais
    Mto boa a do nariz do Rafinha hahhahahsahahha...tô até imaginando a cara do fiscal

    Bom D+ hahahha

    ResponderExcluir
  2. Ju,

    Já pensou se o Rafinha lê isso e me processa? hahaha!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Calma Paulo
    hahahhaha

    Certeza q ele num processa, mais ele pode ver seu blog, né?

    Tô rindo até agora imaginando um guarda gordo com cara de bobo...tah mto loka a visão hahahhaha

    bjo

    ResponderExcluir
  4. nóia opq fuma maconha? =.=

    ResponderExcluir
  5. Anônimo, chamar o cara de nóia só porque ele fuma maconha foi apenas uma maneira de tentar deixar o texto mais engraçado. Eu, pelo menos, acho o nome "nóia" engraçado.
    E outra, eu nunca usei drogas e por isso já levei o nome de "careta". E eu não gosto dessa palavra.
    Valeu!

    ResponderExcluir

Obrigado pelo comentário!

Sugestões de postagem serão bem-vindas!