(sugestão da Raquel: “como surgem as lendas”)
Há muito, muito tempo atrás, o mundo era uma grande floresta habitada por um único homem cercado de animais.
Não, não era o Tarzan.
Era Adão.
Certo dia, Adão resolveu fazer um churrasco, tipo Festa Americana. Ou seja, ele cedia a casa e os convidados levavam a comida (no bom sentido).
O único convidado que apareceu foi Deus. Até porque não havia mais ninguém para convidar.
Deus, que era vegetariano, não levou nenhuma carne. Mas, era tão gente fina que usou o seu poder para tirar uma costela do próprio Adão.
A costela era belíssima e como Adão já havia comido muito, guardou-a para comê-la mais tarde.
Assim surgiu Eva.
Adão e Eva formaram um casal como nunca se viu igual. Bom, também, como alguém poderia ver se ninguém ainda existia?
O fato é que eles se davam super bem. Nunca brigavam, eram carinhosos, educados e atenciosos o tempo todo um com o outro.
Mas, veio a crise dos 7 anos.
E aquela vida perfeita virou um tédio!
Eva resolveu que eles precisavam dar um tempo e foi dar um rolê pelo Jardim do Éden. No meio do caminho, encontrou a Árvore do Conhecimento cujo fruto era proibido.
Ah, mas, como Eva era teimosa! Meu Deus! Aliás, Deus que o diga, afinal, foi Ele quem disse para que não comessem o fruto: a maçã.
Eva não só comeu como a ofereceu a Adão que tinha ido atrás dela.
Tava feita a merda!
Depois disso, todo homem já nasceu pecador e com vergonha de “suas partes” (independentemente do tamanho).
E, como castigo, as mulheres passaram a ter menstruação.
(Por isso, leitoras, quando vocês estiverem de TPM não descontem em seus homens, pois a culpa disso foi de uma mulher: da Eva).
Bom, assim que Adão mordeu a maçã, ele já começou a se ferrar: quebrou o dente canino. Ficou com tanta raiva que atirou a maçã bem longe.
A maçã atingiu em cheio a cabeça de um jovem que descansava embaixo de outra macieira.
Ele se chamava Isaac Newton.
Ao ser atingido, Newton se perguntou: “por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?”
Ele não estava chapado. Ele era apenas um físico, matemático, astrônomo, filósofo entre outras coisas.
Graças a essa pancada na cabeça, ele descobriu a Lei da Gravitação Universal.
E também por causa da pancada, ele teve que ir procurar uma farmácia, pra comprar um analgésico que curasse aquela dor de cabeça.
A maçã mordida ficou ali no chão. Nesse momento, passava por ali uma garotinha que estava a caminho da casa de sua avó para levar-lhe um bolo.
Ela se chamava Chapeuzinho Vermelho.
Chapeuzinho havia muito tempo queria levar uma maçã para o seu Gnomo de estimação. Mas, sabia que as maçãs daquela região eram proibidas de serem colhidas.
Quando encontrou aquela maçã mordida no chão, pensou: “Ah, ela já foi arrancada mesmo, que se dane!”
Ela pegou a maçã, deu meia volta e retornou à sua casa. Deixou a maçã mordida no seu jardim. Dias depois, a fruta estava regenerada.
Graças, a magia do Gnomo.
Anos depois, uma rainha muito má, disfarçada de fazendeira passou por ali e pegou a bela maçã do jardim. Sua intenção era colocar um feitiço na fruta e entregá-la a Branca de Neve, de quem morria de inveja.
A “fazendeira” chegou à casa de Branca de Neve e lhe deu a maçã. Assim que foi embora, Branca mordeu com gosto a fruta e começou a se sentir muito mal até desmaiar.
Mas, ela não desmaiou por causa do feitiço não! Foi porque a maçã embora estivesse vermelha, bonita e viçosa por fora, por dentro já estava totalmente podre e bichada.
Os 7 anões pegaram Branca de Neve e a colocaram num caixão de vidro.
Certo dia, um príncipe que andava pelas redondezas avistou o caixão de vidro e a donzela que estava dentro dele. Ficou tão apaixonado que pediu aos anões para levá-la ao seu castelo.
No meio do caminho, a carruagem que transportava a moça chacoalhou tanto que ela acordou vomitando.
O príncipe, que era necrófilo, ficou tão decepcionado ao saber que a moça não estava morta, que a jogou da carruagem.
Branca de Neve, sem ter para onde ir, tomou uma decisão radical: tingiu o cabelo de loiro e foi trabalhar no Bordel de Madame Sophia.
Fez tanto sucesso com os homens que começou a despertar a inveja das outras putas.
Certa noite, rolou uma festa junina no puteiro. Hilda Furacão, a prostituta mais famosa do pedaço antes de aparecer Branca de Neve, ofereceu a esta um copo de vinho quente, com muita maçã, que ela mesma havia preparado.
Branca tomou o vinho, sem saber que estava envenenado, e foi até o banheiro pra trocar o absorvente.
De repente, começou a ficar sem ar, sem forças, até que morreu!
Quando percebeu que tinha morrido, ficou com tanto ódio que jurou que assombraria todos os banheiros do mundo. (Principalmente das escolas, não se sabe por que).
E então ela passou a ficar conhecida como: A Loira do Banheiro!
(sugestão da Denise Neri: “loira do banheiro”)
É que se eu colocasse lá em cima, estragava a surpresa. rs! Abraço!