HAROLDO E MARILU: Você não liga mais pra mim.
P S : O Leiturista
AS AVENTURAS DE UM LEITURISTA DE LUZ (E OUTRAS HISTÓRIAS) SOB UM PONTO DE VISTA BEM HUMORADO.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
HAROLDO E MARILU: SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
SEGUNDO EPISÓDIO DA WEBSÉRIE:
SEGUNDO EPISÓDIO DA WEBSÉRIE:
domingo, 14 de maio de 2017
HAROLDO E MARILU: O FIO DE CABELO
Escrevi, produzi, dirigi e atuei numa mini web série chamada Haroldo e Marilu.
Quem quiser assistir (e curtir e compartilhar) o primeiro capítulo é só clicar no título em azul: Haroldo e Marilu : O fio de cabelo
Abraços!
Quem quiser assistir (e curtir e compartilhar) o primeiro capítulo é só clicar no título em azul: Haroldo e Marilu : O fio de cabelo
Abraços!
sábado, 26 de janeiro de 2013
As Férias
Clóverson era
leiturista de luz.
Estava nesse emprego a
9 anos e nunca havia tirado férias.
É aquela velha
história: o cara trabalha numa empresa terceirizada. A empresa presta serviço
durante 1 ano, 1 ano e meio e quando chega a época do funcionário tirar férias,
a empresa quebra, sai e chega outra empresa.
E o cara sem férias...
Mas, tudo estava para
mudar. As férias tão merecidas de Clóverson finalmente aconteceriam!
Era uma sexta-feira. Clóverson
estava marcando a luz numa rua íngreme e sem saída. Estava na última leitura do
dia.
“Ah, última leitura! E
que venham as minhas férias!” – pensou. Ele conferiu os números da leitura no
medidor. Digitou no seu aparelho e... O aparelho travou.
Quando o aparelho,
chamado PDA, travava, era preciso reiniciá-lo, assim como um computador que dá “pau”.
E ele reiniciou o aparelho.
Depois de quase 5
minutos, o aparelho estava restabelecido. Clóverson digitou a leitura
novamente. E quando a pequena impressora presa em sua cintura começou a
imprimir a última conta, acabou o papel.
O leiturista
pacientemente pegou a mochila que trazia nas costas, abriu o zíper e apanhou
uma bobina de papel. Abriu a impressora, tirou o rolinho vazio e quando foi
substituí-lo, a bobina nova escorregou de sua mão.
Ele se abaixou para
apanhá-la, mas, um vira-lata brincalhão foi mais rápido.
Era a última bobina e
Clóverson precisava pegá-la de qualquer jeito.
Ficou cercando o
cachorro por mais de 10 minutos até que foi salvo por uma cadelinha, muito
provavelmente no cio, que passou acompanhada por mais meia dúzia de cães e fez
com que o vira-lata também a seguisse largando a bobina.
Ele apanhou a bobina
toda babada e a retirou do saquinho plástico. Fez uma expressão de nojo e
limpou as mãos nas próprias calças. Conseguiu colocar a bobina na impressora.
Mas, quando foi clicar no PDA para dar o comando de imprimir a conta, a tela
havia apagado.
Clóverson apertou o
botão de liga/desliga e nada. Quando isso acontecia, ele sabia que a única
solução era retirar a bateria do aparelho e esperar 10 minutos, antes de
recolocá-la. Foi o que ele fez.
Passados 5 minutos, ele
resolveu dar uma caminhada até uma padaria que ficava a uns 10 minutos dali.
Estava com sede.
Porém, ao chegar à
padaria, não resistiu as suculentas esfihas que estava exposta e comeu logo
duas.
No caminho de volta ao
trabalho, recolocou a bateria no PDA e como a leitura já estava gravada, ali
mesmo ele imprimiu a conta.
Caminhou cerca de 10
minutos com a conta na mão, sedento para colocá-la logo na caixinha de correio
do cliente e estar finalmente livre para curtir suas férias.
Quando se aproximou da
última casa da rua, foi pego de surpresa por um vento repentino. A conta saiu
voando. Ele correu atrás. Quase a pegou no ar, mas, ela caprichosamente fez uma
curva e caiu nos seus pés. Quando abaixou para apanhá-la, bateu outro vento.
Ela se enrolou e rolou até cair dentro de uma boca de lobo.
Ele riu e pensou: “Acho
que não é pra eu tirar férias.”
Teria que imprimir
outra conta.
De repente, começou a suar
frio.
Seria o esforço de
subir aquela ladeira e depois correr atrás da conta?
Não!
Era o efeito das
engorduradas esfihas que agora havia se transformado em terrível cólica.
“Meu Deus, um banheiro!
Meu Deus...”
O posto!
Havia um posto de
gasolina há 2 quadras dali.
Desceu o mais rápido
que pôde, com o tronco comprimido e as pernas se movendo rapidamente, numa
espécie de marcha atlética.
No caminho, foi parado
por uma mulher:
- Moço, você é da luz?
- Si...sim.
- Você tá bem?
- Nã... Não.
- Mas, acho que dá pra
você me dar uma informação. É rapidinho... É o seguinte: na minha casa só tem 3
cômodos. Não tenho freezer, nem microondas, nem nada que gaste tanta energia.
Por que a minha conta vem tão cara?
- Quanto, senhora?
- 80 reais, um
absurdo!
- E quantas pessoas moram na casa?
- 8.
- E tem chuveiro?
- Lógico!
- Então, a senhora me desculpe, mas o seu relógio deve estar com
defeito pra marcar tão pouco.
Deu
um abraço na mulher, um beijo no rosto, disse “Obrigado” e foi embora...
As
pessoas fazem coisas estranhas quando estão desesperadas...
Chegando ao posto de
gasolina, desesperado, ele nem deu um “alô” para os amigos frentistas. Achou
que o esforço do movimento do braço se levantando num cumprimento poderia ser
demais para a situação. Contudo, quando se sentou no “trono”, não precisou
fazer esforço algum, só relaxar...
Minutos depois, mais
aliviado, pegou sua mochila e voltou à ladeira para deixar a derradeira conta.
Porém, ao chegar lá, houve um pequeno problema...
“Cadê a minha
impressora?”
Ele havia esquecido a
dita-cuja no banheiro do posto de gasolina. Voltou correndo feito um doido,
rezando para que ninguém a tivesse levado.
Por sorte, ela
continuava lá, intacta, em cima da pia.
Pegou a impressora e
subiu a ladeira. Começava a chuviscar. 10 minutos depois estava em frente a
casa onde deveria deixar a última conta do roteiro.
Quando ligou o PDA e a
impressora, a chuva engrossou. Não havia condições de imprimir a última conta.
Procurou o guarda-chuva na mochila, mas, sem sucesso. Então, buscou abrigo na
única casa da rua onde era possível se esconder da chuva, na esquina lá
embaixo.
Esperou por quase 15
minutos até que a chuvona virasse uma garoinha.
Finalmente, imprimiu a
última conta. Subiu a rua e quando chegou a casa percebeu que estava sem
caixinha de correio.
“Putz! Se eu deixar a
conta no portão e voltar a chover, vai estragá-la.”
Bateu palmas, mas,
ninguém atendeu.
Chamou, mas, não adiantou.
Descobriu
uma campainha, tocou e nada...
De
repente, uma vizinha abriu a janela e gritou:
- Não tem ninguém aí
moço.
- Senhora, eu preciso
deixar a conta de luz nesta casa, mas, está chovendo. A senhora poderia fazer a
gentileza de entregar depois pra sua vizinha?
- Sinto muito, mas, eu
odeio essa mulher!
- Ok!
O
leiturista já estava ficando desanimado quando chegou um carro. Era a senhora
que tinha pedido informação.
- Ah, você de novo...
- Pois é... Vim
deixar a sua conta de luz. – e estendeu o braço para a
mulher.
Ela
segurou sua mão e disse:
- Você não quer entrar um pouquinho?
– e deu uma piscadela pra ele.
Preconceitos
à parte, ela tinha idade para ser a sua avó.
- Ah, sabe o que é,
senhora, eu preciso ir... Estou com suspeita de gripe suína e tenho um exame médico
agora.
A
senhora entrou quase que tropeçando dentro de casa.
Clóverson
seguiu até à base pra deixar os aparelhos. Estava exausto, porém, muito feliz!
Finalmente haveria de tirar as férias tão sonhadas.
- Clóverson, preciso falar com você...
- Pois não, seu
Carlos.
- Houve um problema no sistema de RH e as suas férias foram
adiadas, sem previsão de data.
¨¨¨¨
Clóverson
pegou 3 anos e meio por tentativa de homicídio e jura que não espera o dia em
que estará livre.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Luz
Dias atrás, cheguei numa casa pra fazer leitura de luz e uma
mulher me perguntou:
- Moço, você é luz?
Respostas imaginadas:
- Sim, sou “raio, estrela e luar... Manhã de
sol, meu iá iá, meu iô iô...” (Wando)
- Sim, “eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor
do luar...” (Raul Seixas)
- Sim, sou Luz Clarita, a nova velha novela do
SBT...
Mas, ao invés dessas respostas, apenas confirmei:
- Sim, sou o homem da luz.
E a louca da mulher gritou pro marido:
- Benhê, abre o portão que o homem veio marcar a
água.
Vai entender...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Os Amantes
- Ricardo...
- Hummm?
- Tá acordado?
- Agora tô!
- Levanta!
- Por quê?
- Alguém abriu a porta lá embaixo.
- Deve ser ladrão.
- É sério, Ricardo!
- Você deve ter sonhado, Claudete. Não to ouvindo nad... Ei,
você tá ouvindo isso?
- Tem alguém subindo a escada!
- Mas, quem?
- Meu marido!
- Mas, você não disse que ele só voltava no sábado?
- Disse, mas... Rápido, se esconde!
- Onde?
- Dentro do armário.
Ricardo apanha suas
roupas e entra no armário enquanto Claudete se deita na cama fingindo dormir.
A porta do quarto se
abre. Uma sombra se aproxima, acende a luz do abajur e chama baixinho:
- Gostosa...
- VANDERLEY!!!
- Surpresa!!!
- O que você acha?
Vim te ver.
- Mas, não era pra você tá trabalhando?
Ele vai tirando a roupa
enquanto explica:
- Era... Entrei as 10 horas, quando foi 10 e meia, deu um “pau”
no sistema elétrico e parou todas as máquinas. Naquela escuridão, não dava pra
fazer nada, aí o encarregado dispensou a gente.
- Ah, tá... Só que é 1 e meia da manhã. O senhor pode fazer o favor
de me explicar o que ficou fazendo das 10 e meia da noite até agora?
- Oh, gostosa! Nem parece que ficou contente de me ver... Vem cá
me dar um beijinho!
Só de cueca ele pula em
cima dela que tenta segurá-lo. A luta é interrompida pelo som de rajada de
metralhadora abafado.
- Credo! Que foi isso?
- Fo... Fo... Fui eu!
- Nossa, Claudete! Nunca ouvi você peidar assim.
- Também, você fica me apertando!
- Engraçado, eu já ouvi esse peido... Mas, parece que saiu do
armário...
- Ah, claro! É porque o
meu “amante” tá la dentro.
- Hahaha! Não, gostosa, eu tô bem aqui.
Ele voa novamente em
cima dela. Eles rolam na cama quando, de repente...
- Que foi isso?
- Alguém abriu a porta lá embaixo.
- Ladrão, será?
- Seria muita sorte.
- Então, quem?
- Meu marido!
- Mas, ele não voltava no sábado?
- Ai, não sei de mais nada! Rápido, se esconde!
- No armário?
- NÃO!!!... Muito suspeito. Embaixo da cama.
Vanderley, este sim o
amante oficial, junta suas coisas e vai pra debaixo da cama. Sobre a cama,
Claudete finge dormir.
A porta do quarto se
abre. Uma sombra entra, pára, observa a mulher por um instante e solta um riso
bem baixinho. Depois, deixa algo sobre o criado-mudo, se vira e sai pra nunca
mais voltar.
Assim que escuta a
porta debaixo sendo trancada, a mulher se levanta, acende a luz e descobre uma
carta ao lado da cama. Começa a ler...
Querida
Claudete
Sinto
informar que você não é tão esperta quanto pensava...
Há
muito tempo que sei que você tem um amante. Aliás, um não. Dois!
Quer
saber por que eu continuei com você? Foi por causa da tua herança.
Sabe
quem é o namorado secreto da tua mãe? Sou eu! Estes 14 meses que você está me
chifrando, foi tempo suficiente pra eu conquistar a velha e convencê-la a
passar para o meu nome a empresa e todos os bens que seu pai deixou.
Mas,
não se preocupe. Esta casa eu vou deixar pra vocês. Eu disse vocêS. Sim, é
porque tua mãe vai vir morar com você.
Ela
está acreditando que vai fugir pro Caribe comigo esta noite. Coitada! Eu não
vou fugir com ela. Eu vou viajar com a Sônia, a gostosa da nossa empregada que
você detesta.
Ah,
e só pra finalizar: o Ricardo e o Vanderley, seus amantes, são gays e
namorados! Não acredita? Ligue para Luis Antonio do Prado, detetive particular,
5555-0000. Ele vai confirmar com fotos e vídeos.
Pra
você ver como é a vida, não!
Então,
até!
Um
beijo!
Celso
sábado, 5 de janeiro de 2013
O Retorno de PS
Era quarta-feira, 14 de
dezembro de 2011, 22:00h.
Naquela noite,
despedi-me do pessoal do teatro e segui para casa a pé, cabeça baixa, digitando
uma mensagem no celular.
“FALHA DE ENVIO”
Tentei novamente... “FALHA
DE ENVIO”
Insisti mais algumas
vezes até que a mensagem na tela mudou para “SÓ CHAMADAS DE EMERGÊNCIA”.
Desisti. Bloqueei o
teclado e enfiei o celular no bolso. E quando levantei a cabeça foi que percebi
a escuridão em que me encontrava.
Eu estava no centro da
cidade e não havia uma luz de poste acesa. Faltava uma semana para o Natal e
não havia uma loja sequer aberta. Fazia um silêncio assustador.
Virei para trás para
ver se enxergava o pessoal lá na porta do teatro. Tudo apagado.
Meti a mão no bolso
para ligar a lanterna do celular, mas, ele não ligava.
“Não é possível que a
bateria tenha acabado” – pensei.
Não enxergava um palmo à
frente do meu nariz e quando já não sabia mais o que fazer, apareceu uma luz no
fim do túnel, ou melhor, no céu.
- Meu Deus...
***
Acordei numa sala toda
branca. Seria um hospital?
- Olá, terráqueo.
Meu coração quase pulou
pela boca quando vi a figura à minha frente: um extraterrestre!
Não era verde como nos
filmes. Nem cabeçudo. Era bem parecido com a gente só que a pele era transparente,
tipo... Aquele macarrãozinho japonês que tem gosto de pepino e gengibre e que
eu não sei o nome.
Quando me dei conta do
que se tratava, fiquei super empolgado: eu havia sido abduzido! Que massa! Eu
sempre tive vontade de conhecer os ETs... Mas, daí, comecei a pensar no que
eles poderiam querer fazer comigo...
- O que
vocês querem de mim? Já sei, implantar um chip na minha cabeça... Ou quem sabe
me colocar numa experiência sexual com uma ET de 4 seios pra ver o que nasce do
nosso cruzamento... Ou então...
Fui levado para uma
sala e me colocaram numa cadeira giratória no centro. Em volta havia pelo menos
10 ETs, estilo o programa de entrevistas Roda Viva.
- Você, Paulo, será submetido a uma série de perguntas esclarecedoras
sobre a sua espécie: os humanos.
- Eeeeeeeeuuuuuu??? Por que justo eu?
- Porque você tem um blog com mais de 200 seguidores e estes
seguidores estão crescendo a cada dia e você é conhecido em seu planeta como “O
Homem da Luz”.
- Hahaha! Não exagera! Vocês estão de brincadeira, não é? Eu sou
apenas um medidor de consumo de energia elétrica que tem um blog e...
-CALADO!!! Vocês humanos são estudados por nós há muitos séculos
e sabemos da capacidade de dissimular, fingir e mentir que vocês têm.
- Ok, seu ET. Mas, se vocês nos conhecem tão bem, em que eu
posso ajudá-los?
- Estudamos todas as línguas e dialetos do teu planeta, mas,
especialmente no teu país, o Brasil, há mensagens no meio de certas músicas que
não conseguimos decifrar. E temos certeza que você, o Homem da Luz, poderá nos
dar “uma luz.”
- Ai que engraçadinho o senhor... Pode falar...
- “TCHE, TCHERERÊ TCHÊ TCHÊ... TCHERERÊ TCHÊ TCHÊ... TCHÊ, TCHÊ,
TCHÊ...” / “TCHU TCHÁ TCHÁ TCHU TCHU TCHÁ, TCHU TCHÁ TCHÁ TCHU TCHU TCHÁ...” / “LÊ
LÊ LÊ, LÊ LÊ LÊ...” / “...TINDÔ LÊ LÊ, INHECO NHECO XIQUE XIQUE BALANCÊ...”
Fiquei pasmo com a
ingenuidade daquela raça que se dizia tão avançada. Expliquei o sentido
daquelas músicas e também avisei que seu entendimento não mudaria nada na
evolução da espécie. Mas, me surpreendi com a reação deles:
- Sensacional! Essas músicas são especiais! Podemos captar no
meio delas a essência, o significado de coisas maravilhosas!
“Meu Deus! O Mundo está
perdido!” – pensei.
Despedi-me de cada um
deles. O “chefão”, aquele que me mandou calar a boca 2 vezes, disse-me que
havia gostado tanto de mim que iria me procurar no Face.
No caminho de volta,
comecei a vislumbrar possibilidades de me dar bem com a experiência vivida, como
ser a ponte para uma série de shows o Michel Teló no planeta deles, por
exemplo.
***
Acordei em casa com uma
baita de uma ressaca. Não conseguia me lembrar de nada. Mas, com o passar dos
dias, minha memória foi voltando. E então eu me lembrei dessa história da
abdução. Nunca havia contado pra ninguém até hoje. Não por medo de ninguém
acreditar. Mas, é que naquela noite, antes de ser seqüestrado, lembrei que no
finalzinho da aula de teatro, eu estava com muita sede e o Salsicha, um colega
de palco, me ofereceu um gole de um líquido, que parecia água, que estava
dentro de uma garrafa de refrigerante dentro de sua mochila.
- O que é isso, Salsicha?
Mas, quem respondeu foi
outro colega, o Tiago:
- É Baygon!
Vai saber o que era
aquilo, meu Deus...
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